O governo do estado de São Paulo anunciou a aprovação de quatro novos centros voltados à tecnologia assistiva e à inclusão social, integrado à rede de ciência, tecnologia e inovação da pasta estadual responsável pelos direitos das pessoas com deficiência. A iniciativa ocorre em parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) e instituições de ensino e pesquisa.
Por que essa iniciativa importa
Esses centros, denominados Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs), têm como missão aproximar universidade, órgãos públicos e sociedade civil para o desenvolvimento de soluções aplicadas à vida de pessoas com deficiência, focando em acessibilidade, educação, esporte paralímpico, e autonomia. Segundo o anúncio oficial, os projetos selecionados terão apoio financeiro que reforça a rede composta já por outros centros voltados à tecnologia assistiva, acelerando a transformação científica em soluções concretas para inclusão.
Detalhes dos novos centros e áreas de atuação
Entre os novos CCDs aprovados, destacam-se:
Um voltado especificamente para a deficiência visual, com mapeamento de demandas, prototipagem de recursos táteis e pesquisa de autonomia.
Outro para tecnologia assistiva aplicada à vida diária, esporte paralímpico e inclusão escolar, desenvolvendo ferramentas e dispositivos para essas frentes.
A articulação entre universidades, centros de pesquisa e setor público é enfatizada em todos os projetos, como forma de garantir que os resultados sejam aplicáveis no cotidiano de pessoas com deficiência.
Papel para o Grande ABC e a região metropolitana
Para um veículo como o Via Política News, com foco no Grande ABC e no estado de São Paulo, essa iniciativa representa uma oportunidade relevante de reportagem e análise:
Verificar se algum dos novos centros terá base ou parceria na região do ABC ou municípios vizinhos, o que fortalece o ecossistema local de inovação social e tecnologia assistiva.
Explorar como essas tecnologias podem influenciar políticas públicas locais, por exemplo em habitação acessível, mobilidade urbana adaptada, educação inclusiva nas escolas do ABC.
Apurar o impacto para a população com deficiência na metrópole paulista: maior autonomia, acesso a dispositivos ou serviços inovadores, ou programas de esporte adaptado que podem surgir a partir desses centros.
Próximos passos e expectativa
Os CCDs aprovados deverão estruturar em breve laboratórios, equipes de pesquisa, parcerias e cronogramas de trabalho que permitam o desenvolvimento de protótipos, testes e escalonamento das soluções. O estado informa que o investimento será significativo e permitirá fortalecer a “rede de ciência e inclusão” no território paulista.
É esperado que, nos próximos meses, haja convênios, editais específicos vinculados a esses centros e divulgação de processos seletivos para pesquisadores e equipes multidisciplinares.
Então é isso
A criação dos quatro novos centros de tecnologia assistiva em São Paulo marca um passo importante na interseção entre ciência, inovação e inclusão social. A proposta vai além do discurso — busca converter pesquisa em soluções reais para pessoas com deficiência. Para o leitor do Via Política News, vale acompanhar com atenção como essa política estadual de P&D vai se refletir localmente no ABC e de que modo poderá abrir novas frentes de acesso, tecnologia e cidadania para pessoas com deficiência.









