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Entre Neo e Sophia: conheça os cinco robôs humanoides mais avançados do mundo

Os robôs humanoides deixaram de ser apenas parte de filmes de ficção científica e já ocupam laboratórios, universidades, centros de pesquisa e até empresas ao redor do mundo. Eles são projetados para imitar movimentos, expressões faciais, linguagem corporal e formas de interação social muito próximas das humanas. Enquanto alguns foram criados para auxiliar em tarefas de trabalho, outros têm como objetivo compreender emoções, estabelecer diálogo ou aprender comportamentos através de inteligência artificial.

A seguir, conheça cinco dos humanoides mais avançados da atualidade.

1. Sophia (Hanson Robotics)

Sophia se tornou uma das figuras mais reconhecidas quando o assunto é robótica. Criada pela empresa Hanson Robotics, ela foi desenhada para simular expressões faciais com naturalidade e interagir por meio de voz, mantendo conversas completas com humanos. Sophia foi desenvolvida com uso de inteligência artificial capaz de aprender com interações e se adaptar ao contexto. Ela já concedeu entrevistas, participou de conferências internacionais e recebeu até cidadania simbólica da Arábia Saudita, o que gerou debates éticos sobre os limites entre máquina e pessoa.

2. Ameca (Engineered Arts)

Ameca é considerado um dos robôs humanoides com as expressões faciais mais impressionantes já produzidas. Seu rosto utiliza um material flexível que permite movimentos extremamente delicados e realistas. Ele é capaz de reagir em tempo real ao ambiente, olhar diretamente para o interlocutor, demonstrar surpresa, curiosidade ou empatia e acompanhar a entonação emocional da fala humana. Ameca não foi criado para executar tarefas físicas complexas. Seu foco está na interação social.

3. Atlas (Boston Dynamics)

Atlas é o oposto dos robôs de interação social. Criado pela Boston Dynamics, ele foi projetado para realizar movimentos complexos com precisão. Atlas corre, salta, gira o corpo, faz parkour e mantém equilíbrio mesmo em superfícies irregulares. Seu desenvolvimento aponta para a possibilidade de robôs atuarem em ambientes de resgate, operações militares ou tarefas que exigem alto nível de risco para seres humanos. Ele é considerado um marco na engenharia motora robótica.

4. Neo (1X Technologies)

Neo é um robô humanoide desenvolvido para atuar como assistente pessoal e operacional. Com capacidade de segurar objetos, caminhar com estabilidade e realizar atividades repetitivas, Neo foi projetado para ambientes domésticos e industriais. Ele utiliza inteligência artificial para interpretar comandos, reconhecer pessoas e adaptar seu comportamento ao uso diário. A proposta da empresa é que Neo seja um robô funcional, capaz de auxiliar humanos no cotidiano.

5. Nao (SoftBank Robotics)

Nao é um robô menor, utilizado principalmente em educação e pesquisa acadêmica. Ele é programável, consegue aprender rotinas e realizar tarefas sociais, como jogos educativos e exercícios de linguagem. Por causa de seu tamanho e aparência amigável, Nao é muito usado em terapias assistidas, especialmente com crianças autistas, onde a interação mediada pode ajudar no desenvolvimento emocional.

Tecnologia e ética caminhando lado a lado

O avanço dos robôs humanoides levanta questões importantes sobre trabalho, privacidade, responsabilidade e limites da autonomia das máquinas. Se por um lado eles representam novas possibilidades em assistência, segurança e pesquisa, por outro exigem reflexão sobre como serão incorporados ao convívio humano.

A fronteira entre tecnologia e humanidade se torna cada vez mais sutil. A pergunta não é mais se os robôs vão fazer parte do cotidiano, mas como essa convivência será construída.

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