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SP pode ter eleição sem seus mais votados

Eleitores paulistas podem ter de buscar novos nomes nas urnas.

Em um dos maiores colégios eleitorais do país, o estado de São Paulo, a próxima disputa parlamentar pode ocorrer sem a participação de alguns dos deputados federais mais votados na eleição de 2022. Nomes que somaram milhares de votos expressivos decidiram não disputar ou estão impedidos de concorrer em 2026, o que abre uma lacuna eleitoral significativa.

Dados recentes apontam que o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) conquistou mais de 1 milhão de votos em 2022 e agora ocupa cargo no governo federal, o que compromete sua candidatura. Outros dois parlamentares de grande votação, Carla Zambelli (PL) e Eduardo Bolsonaro (PL), também não devem concorrer — a primeira por questões de inelegibilidade e o segundo por mudança de foco político. O cenário abre espaço para uma redistribuição de milhões de votos que hoje são vistos como “órfãos” nas urnas paulistas.

A ausência desses parlamentares de votação alta reconfigura a estratégia dos partidos para 2026. Os diretórios começam a mapear novas lideranças, articular candidaturas substitutas e captar o eleitorado já acostumado com rostos fortes. O risco para quem disputará é que esse eleitorado não migre automaticamente para outro nome — a dispersão ou fragmentação do voto pode favorecer surpresas e candidaturas emergentes.

Para os eleitores da região do Grande ABC e de todo interior paulista, o fenômeno exige atenção. Se o deputado habitual não disputar, o voto exigirá nova escolha, e a identificação com uma nova figura política será decisiva. A transformação também pode alterar pautas e perfis representativos no Congresso, pois a renovação de nomes abre espaço para agendas distintas.

A tendência é que 2026 seja marcado por maior competitividade, menos previsibilidade e a necessidade de que novos candidatos construam bases de apoio com rapidez. O Via Política News seguirá acompanhando cada passo desse processo, trazendo ao leitor os nomes que emergem, os votos em disputa e como essa nova realidade político-eleitoral afetará a vida cotidiana dos cidadãos.

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