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Crise do metanol prejudica vida noturna de São Paulo e derruba faturamento de bares

A apreensão de bebidas adulteradas com metanol desencadeou uma queda imediata de 27% no faturamento de estabelecimentos da vida noturna da capital paulista. Segundo levantamento da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo, a redução das vendas de destilados, como vodca, uísque e cachaça, chegou a até 50% em bares especializados.

Bebidas adulteradas, metanol e o impacto no setor

A crise começou com a descoberta de falsificação de bebidas alcoólicas que continham metanol, álcool tóxico geralmente adquirido ilegalmente ou desviado de combustíveis. Com a divulgação dos casos de intoxicação e mortes, os consumidores recuaram e migraram para cervejas, vinhos ou bebidas não alcoólicas. Essa mudança drástica atingiu especialmente o público das casas noturnas e bares da capital.

Repercussões econômicas e sociais

• Estabelecimentos relataram queda no movimento e no ticket médio: clientes limitaram consumo ou mudaram a preferência para bebidas consideradas menos arriscadas.
• Algumas casas especializadas em destilados registraram redução de até 80% nas vendas nesses produtos.
• O prolongamento da crise ameaça empregos no setor, além de pressionar cadeias de fornecimento, distribuição e fiscalização em bebidas.

Para o consumidor e para o Grande ABC

Apesar dos efeitos mais visíveis em São Paulo capital, a crise atinge toda a região metropolitana, inclusive o Grande ABC. Consumidores locais estão mais cautelosos com a origem das bebidas. Proprietários de bares e restaurantes na região relatam retração no consumo e a necessidade de adaptação, com promoções, mudança de cardápio e foco em bebidas consideradas mais seguras para manter a clientela.

O que pode vir pela frente

Autoridades anunciaram criação de gabinete de crise, maior fiscalização e endurecimento das penas para falsificação de bebidas alcoólicas. Para os bares, a adaptação pode incluir rigor na compra de produtos, retirada de determinados destilados de risco e mais foco em transparência de origem para reconquistar a confiança dos clientes.

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