O governo federal lançou o Plano Safra 2025/2026 com recursos da ordem de R$ 516,2 bilhões destinados à agricultura empresarial, demonstrando o peso estratégico que o agronegócio continua a ter para o Brasil. Serviços e Informações do Brasil+1
Deste total, cerca de R$ 101,5 bilhões são especificamente para linhas de investimento em produção, infraestrutura, modernização e tecnologia, enquanto o restante se concentra em crédito de custeio e comercialização. Agência Brasil+1
Linhas de investimento e prioridades
Entre as prioridades do Plano Safra estão:
- financiamento ampliado para produtores médios e grandes, incluindo aquisição de máquinas, modernização de equipamentos e sistemas de irrigação. AgriBrasilis+1
- exigência do zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) para liberação de crédito de custeio acima de determinado valor, uma medida que busca maior segurança e sustentabilidade na produção agrícola. Serviços e Informações do Brasil
- incremento de programas como Inovagro e Proirriga, que visam modernização tecnológica, irrigação agrícola e apoio à agricultura de precisão, com orçamentos aumentados. globaltradealert.org
- estímulo à cadeia de valor — desde produção até processamento, comércio exterior e inovação em tecnologia agrícola — demonstrando que o governo aposta não só no campo bruto, mas no agro como indústria. practiceguides.chambers.com+1
Impactos esperados
Esse novo ciclo de investimentos coloca o Brasil em posição reforçada como potência agrícola global, com reflexos positivos para produção, exportações, emprego e competitividade internacional. O setor de insumos agrícolas, máquinas e tecnologia de precisão desponta como uma das áreas com maior expectativa de crescimento.
Para o Grande ABC e demais polos metropolitanos, isso significa oportunidades de crescimento em coordenadas diversas: desenvolvimento de fornecedores, logística, indústria de tecnologia para o agro e exportadores regionais.
Desafios e alertas
Apesar das perspectivas positivas, o governo reconhece que alguns desafios permanecem: altos custos de produção, câmbio, logística, mudanças climáticas e necessidade de transição para práticas sustentáveis. O sucesso dos investimentos dependerá da capacidade produtiva dos agricultores, do ambiente regulatório e do acesso efetivo ao crédito.









