Que viagem é essa companheiro?

Enquanto viaja pelo mundo, o presidente deixa para trás os desafios de um Brasil sem direção.

Que viagem é essa companheiro? Enquanto viaja pelo mundo, o presidente deixa para trás os desafios de um Brasil sem direção.

Desde que assumiu a presidência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva percorre o mundo em agendas diplomáticas e discursos sobre integração global, a sensação interna é de paralisia. Problemas econômicos, disputas políticas e a falta de um rumo claro nas decisões nacionais contrastam com o protagonismo internacional buscado pelo governo. Entre viagens e promessas, cresce a dúvida: quem está pilotando o Brasil enquanto o presidente está fora?

Enquanto o petista embarca em viagens internacionais, o cenário doméstico evidencia tensões que, à primeira vista, parecem entrar em contradição com a imagem de protagonismo externo. O programa Bolsa Família, por exemplo, atinge cerca de 20,7 milhões de famílias em outubro de 2024 — o que representa cerca de 54,3 milhões de pessoas.Apesar da abrangência, o contexto econômico segue pressionado: no universo empresarial, o levantamento do Serasa Experian mostra que o número de empresas que decretaram falência saltou de 622 em 2021 para 780 em 2024 — crescimento de 25%.Na segurança pública, o Brasil registra uma taxa de homicídios intencionais de aproximadamente 17,64 mortes por 100 mil habitantes, com cerca de 37.501 homicídios em determinado levantamento recente. Esses dados, em conjunto, compõem um retrato complexo: grandes programas sociais, mas também fragilidades estruturais que resistem aos discursos de estabilidade e rumo. A pergunta que ecoa neste momento editorial é clara: ao viajar pelo mundo, o presidente deixa para trás os desafios de um Brasil sem direção?